Toque do Chef: Filé de Merluza Argentina ao creme de parmesão com espinafre, batatas rústicas e tomate confit

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Que tal apostar em um prato de sabor delicado e agradável com um preço incrível? A Merluza Argentina é um pescado de corpo alongado e com uma coloração que dá um toque refinado a qualquer prato. Seu sabor e textura leves agradam até os paladares mais exigentes. Nessa versão, o Kaito, do instagram @kaitocasagrandi, aproveitou a suavidade do peixe para agregar um creme com um toque extra de sabor: o parmesão. E o resultado foi incrível, confira:

Filé de merluza argentina ao creme de parmesão com espinafre, batatas rústicas e tomate confit

INGREDIENTES
– 1Kg de Filé de Merluza Argentina
– 500g de tomate cereja
– 500g de batata
– 4 cebolas grandes
– 200g de queijo parmesão
– 3 limões
– 2 colheres (sopa) de alho, cebola e ervas Bary
– 2 colheres (sopa) de creme de leite
– 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
– 3 colheres (sopa) de manteiga
– 1 maço de espinafre
– 1/2 noz moscada
– 1 colher (sopa) de açúcar
– 1 dente de alho
– Alecrim fresco
– Sal
– Azeite

MODO DE PREPARO: Comece pelos tomates, eles levarão mais tempo – mas o resultado compensa! Em uma assadeira grande faça um “cestinho” com papel alumínio. Coloque os tomates higienizados e um dente de alho, polvilhe o açúcar, o quanto desejar de sal e bastante azeite. Feche o “cestinho” e deixe uma pequena saída para o vapor. Leve ao forno 180 graus por 40 minutos, retire, abra o cestinho, e mexa os tomates. Corte a cebola em fatias finas e em outro cestinho disponha elas, regue com um fio de azeite e leve ao forno junto com os tomates, dessa vez em temperatura alta por 20 minutos. Reserve.

Cozinhe as batatas até que fiquem al dente. Depois, corte-as em fatias e disponha em uma assadeira, regue com azeite, sal e ramos de alecrim. Leve ao forno em temperatura alta até dourar.

Em um refratário, coloque os filés do peixe, suco dos limões, gengibre, o tempero da Bary e o quanto desejar de sal. Deixe marinar por 15 minutos e depois grelhe na frigideira (não despreze o tempero, coloque junto na frigideira e deixe o peixe “cozinhar” nele).

Higienize o espinafre e despreze os talos. Não precisa cortar, apenas separar as folhas. Em uma panela, derreta a manteiga com uma colher (sopa) de azeite, adicione uma colher de farinha e mexa bem. Adicione mais uma e continue mexendo bem. Depois, coloque o leite aos poucos e mexendo sempre, para incorporar e ficar cremoso. Adicione o creme de leite e o espinafre, mantenha em fogo baixo até o espinafre murchar. Rale o queijo parmesão e a noz moscada e adicione ao creme. Assim que derreter por completo, desligue e sirva sobre o peixe.

Dicas do Kaito para um prato perfeito

1- Por que colocar azeite na manteiga? A manteiga queima rapidamente (aos 90 graus). Quando você adiciona o azeite, você praticamente dobra o tempo de queima, já que o azeite começa a queimar aos 180 graus. Já os óleos tradicionais, a partir de 280 graus. Por esse motivo não devemos usar azeite para frituras.

2- Quanto maior o tempo de maturação do parmesão, melhor sabor e textura. Um parmesão tem no mínimo 12 meses. Em preparo para molhos e cremes, preste atenção nisso. Queijos “tipo parmesão” ficará com aquela textura “puxa-puxa”.

3- Para saber se sua batata está al dente, é só furar com um garfo. Ele precisa entrar com facilidade, mas permanecer firme.

Harmonização

Vamos deixar esse assunto mais fácil? Se você tiver muita dúvida em frente a prateleira de vinhos, adote a seguinte regra: cor da comida combina com a cor do vinho. Pronto! Peixe branco, vinho branco. Peixe rosa, vinho rose – funciona muito bem!

Mas então não devo consumir vinho tinto com peixes? Deve! Ele só precisa ser o “menos tinto” possível. Precisa ser leve e preferencialmente sem passagem por madeira! Como descobrir isso? Acompanhe nosso blog e você irá aprender. Minha escolha foi o Arco do Esporão e tem uma boa notícia: você opta pelo tinto ou branco! Ambos harmonizam perfeitamente.

Kaito Casagrandi

Administrador por formação e apaixonado por gastronomia, Kaito cresceu na cozinha e com o tempo acabou encontrando um universo de possibilidades dentro dela. Ele é adepto da culinária refinada, simples, sem “firulas” em cortes, formatos e afins. Saborosa, agregadora e emocionante! Onde o que realmente importa é estar na mesa com quem se gosta. Ele não cursou gastronomia e tampouco pretende se formar um “chef”. Para ele, a arte de cozinhar não vem de títulos. Ela está nas mãos e no coração! 
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