Tendo relação com mais de 50 enfermidades, como o câncer de pulmão, estômago, colo do útero, entre outros, doenças do aparelho respiratório e doenças cardiovasculares, o tabagismo causa cerca de duas vezes mais doenças em pessoas fumantes.
Seja para alívio de estresse, por influência ou por publicidade direta e indireta, o vício em nicotina atinge cerca de 9,8% dos brasileiros com mais de 18 anos, de acordo com dados do IBGE/2019. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, no Brasil, a cada ano, cerca de 157 mil pessoas morrem precocemente devido às doenças relacionadas ao tabagismo.
Quem fuma têm menor resistência física e pior desempenho nos esportes e na vida sexual do que os não fumantes. Além de todas as doenças alertadas nas embalagens de cigarros, o fumo pode causar câncer em diversos órgãos, complicações na gravidez, úlcera no aparelho digestivo e muitas outras enfermidades.
Desde 2002, o SUS oferece tratamento a todos os viciados em nicotina que desejam parar de fumar, oferecendo orientação de diversos profissionais da saúde. O acompanhamento consiste em uma avaliação individual, passando por consultas individuais ou sessões de grupos de apoio. Durante o tratamento, o paciente fumante passa a compreender o papel do cigarro em sua vida, como resistir à vontade de fumar e como viver sem o fumo. Caso necessário, é oferecido gratuitamente ao paciente medicamentos que ajudam a diminuir os sintomas da abstinência.
Fumar é um problema de saúde pública. O vício em nicotina, ao longo do tempo, apenas prejudicará o seu bem-estar e encurtará sua vida. Se você é fumante e deseja largar o cigarro, entenda o motivo do seu vício e procure ajuda!
Confira o relato de alguns colaboradores da Rede Confiança que pararam de fumar
“Comecei no tabagismo com 16 anos por diversão e acabou se tornando um grande vício. Eu não tive nenhuma influência em especial, foi aquela fase das revoltas sem causa da adolescência, por diversão, por querer se mostrar para os demais. Segundo as propagandas da época, fumar era um sinal de liberdade.
Doença, graças ao grande Deus, o cigarro não me causou. Mas enquanto era fumante, me sentia muito cansado, muitas vezes indisposto, com o sistema respiratório enfraquecido. Muitas vezes fui rejeitado – quem fuma pode tomar banho de perfume que o cheiro vai aparecer, fumante não tem como se esconder, né?
Decidi parar quando estava planejando a gravidez da minha esposa. Naquele momento, eu me conscientizei que criança e cigarro não têm nada a ver. Eu não me sentiria bem por estar fazendo um grande mal à minha própria filha.
Lutar contra a abstinência foi muito complicado, mas me mantive focado no objetivo e, com isso, meu sistema respiratório foi se fortalecendo e o medo da rejeição diminuiu. Parar não é fácil, tem que ter muita força de vontade, opinião e gostar de si mesmo. É uma luta que vale muito a pena, é uma luta pela boa saúde.” – José Bernardo, Administrativo
“Meu pai pedia para comprar cigarro para ele e, quando fiz 18 anos, senti vontade de fumar. Quando fumava, eu tinha falta de ar, inclusive quando sentia o cheiro do cigarro. Eu entendi que deveria parar quando meu irmão faleceu, vítima de alcoolismo e tabagismo. Depois desse acontecimento, fui liberto por Jesus e então minha saúde, respiração, paladar e olfato melhoraram muito!” - Paulo Giovanini, Centro de Distribuição
“Comecei a fumar aos 14 anos, influenciada – mas parei por conta da saúde. A minha maior dificuldade foi lidar com a abstinência, mas a qualidade de vida que viria a ter quando parasse de fumar valia mais a pena. Apesar de não ter impressionado a minha família com minha decisão, cuidar da minha saúde era o que me motivava a enfrentar as recaídas. Não indico a ninguém nem mesmo experimentar, é muito difícil parar depois.” – Nerci Barbosa, RH Central
“Experimentei o cigarro bem nova, com 14 anos e sob influência de outras pessoas. Nunca tive problemas de saúde, mas parei quando comecei a frequentar a igreja. Mesmo sendo forte, a vontade de fumar sempre aparecia, mas eu conseguia controlá-la com balas de menta. Quando dava vontade, eu chupava uma bala. Quando parei, minha mãe ficou muito feliz, e como amo caminhar, senti uma melhora enorme no fôlego! Saúde é tudo, fique longe do cigarro!” – Rose Salgueiro, Confiança Rodoviária
“Com 15 anos eu comecei a fumar, já que na minha época fumar era charmoso, mas parei aos 17. Voltei aos 29 após meu divórcio. Com o tempo fui parando novamente para servir a Deus, ter um corpo limpo. Parar foi muito difícil, a abstinência e as amizades que ainda fumavam me tentavam. Quando percebi que minha saúde estava melhorando e eu economizando, parei de vez. Para parar precisa de muita força de vontade, mas quando você serve a Deus e vê a alegria no rosto dos seus filhos, você se esforça.” - Rosana Aparecida Primo, Confiança Falcão
“Comecei a fumar aos 14 anos e como todos em casa fumavam, decidi experimentar também. Com o tempo fui percebendo que o cheiro do fumo na roupa era muito ruim e não queria mais prejudicar minha saúde. O maior desafio que enfrentei era dormir – não conseguia dormir sem fumar antes. Mas ao perceber que meu paladar e minha respiração ao fazer exercícios melhoraram e com todo o incentivo da minha família, não voltei atrás. Para parar precisa de muita determinação – não recomendo para ninguém!”
- Renata Barbuti, Confiança Mary Dota
“Como todos em casa eram fumantes, aos 12 anos resolvi experimentar o cigarro. Por conviver com pessoas que fumam foi difícil parar. Decidi que pararia quando comecei a ir na igreja. Percebi que o trabalho rendia mais, comecei a ter uma alimentação melhor e minha família ficou muito feliz com minha decisão!” – Julio Paes, Confiança Mary Dota
“Comecei a fumar com 16 anos. Fumar não me trouxe malefícios, mas também nenhum benefício. Por decisão própria decidi parar. Foi difícil, ficava com muita fome sem o cigarro e não suportava sentir o cheiro. Quando percebi que comecei a dormir melhor, que andar de bicicleta já não cansava tanto como antes tive certeza de que era o caminho certo. Fui muito bom ver a felicidade da minha família!” – Walter Souza, Confiança Aquarius
“Experimentei o cigarro aos 12 anos porque achava satisfatório. Decidi parar quando percebi que estava ficando muito indisposta e por conta dos pedidos do meu parceiro. Durante todo o tempo que estava sem fumar, eu me sentia muito ansiosa. Mas percebi que ganhei muito mais disposição! Quando levei a novidade de que estava parando de fumar para minha família eles ficaram muito felizes! Minha dica para quem quer parar é manter-se persistente e insistente, já que fumar só traz malefícios para a saúde.” - Elisete Genangelo, Confiança Botucatu
“Quando comecei a fumar, aos 23 anos, estava passando por um momento ruim, me sentia muito solitária e descontava no cigarro. Juntando esta fase com a tragédia que aconteceu com meu filho, fumar tornou-se um ato ainda mais presente na minha vida. O vício me trouxe muitos malefícios, tive infecção pulmonar e pneumonia. Decidi que largaria o cigarro quando meu médico me disse que teria menos de um ano de vida se continuasse. Assim que parei, percebi tudo no meu corpo melhorando: pele, humor e a minha disposição aumentou. Eu consegui passar por esta fase com muita determinação, força de vontade, oração e fé em Deus. Meus filhos amaram quando contei que deixaria de fumar.” – Gildebenia Franca, Confiança Botucatu
“Comecei a fumar aos 12 anos porque meus amigos da época eram fumantes. Quando o cheiro de cigarro começou a me incomodar, decidi tentar parar. Não tive recaídas e o que mais senti foi que minha qualidade de vida melhorou e minha família ficou surpresa com minha escolha. Quem tem vontade de parar, pare! Fumar não traz benefícios, só gastos.”
- Marcos Lima, Confiança Mary Dota
“Por ver familiares e amigos sempre fumando, comecei a fumar aos 13 anos de idade. Em 1998, resolvi parar de vez. Como a minha esposa estava tentando engravidar, tomei a decisão de que meu filho jamais me veria com um cigarro na boca. Parar não foi fácil, a televisão e a vontade de fumar muitas vezes me tentavam, mas eu não cedi. Quando percebi que minha aptidão física, respiração e olfato melhoraram, soube que estava na direção certa. Minha esposa se assustou com a minha decisão, mas me apoiou bastante. Cigarro é um veneno e traz muitas doenças que podem ser fatais.”
- Laudemir Cordeiro, Confiança Nações
“Comecei em 2013, na época tinha 13 anos. Parei porque percebi que não existia vantagens, eu sentia muita falta de ar e cansaço, além de gastar muito dinheiro. O maior desafio que enfrentei e enfrento até hoje é a abstinência. Isso me fez voltar a fumar por 2 meses, mas logo parei. Quando larguei o cigarro, minha disposição e fôlego voltaram. Para minha família foi uma surpresa. Quem deseja parar, incentivo a seguir em frente, já somos mais que vencedores por ter vontade de parar! Para quem nunca fumou, sugiro nem começar. Siga a sua vida e não perca o foco.” – Vitor Ferreira, Confiança Botucatu
“Por vontade própria, comecei a fumar com 18 anos e fui liberto do vício quando comecei a ir à igreja. Assim que decidi parar, todos os dias era um desafio novo, a vontade de voltar era muito forte. Ao parar minha respiração melhorou muito, minha esposa não acreditou de início, mas ficou muito feliz e me deu muito apoio! Parando de fumar a gente tem mais tempo de vida e por isso não indico para ninguém a começar a fumar, nem a experimentar.” – Valdir Guedes, Centro de Distribuição
“A primeira vez que fumei foi aos doze anos, por curiosidade. Eu resolvi parar para melhorar minha qualidade de vida, mas foi difícil, porque eu sentia vontade de voltar. Tive muito apoio da minha família e isso me fez permanecer forte e resistir. Para quem quer parar de fumar, tem que ser persistente. Mas não desista, você consegue!” – Dirceu Filho, Confiança Botucatu
“Para me incluir nos grupinhos de amigos, comecei a fumar aos 17 anos. Resolvi parar porque chegou uma hora que eu não tive mais vontade. Felizmente, só a primeira semana sem o cigarro que foi tentadora, mas depois consegui ficar muito bem sem ele. Parar de fumar foi bom, fiquei com mais força de vontade e me cansava bem menos. Ter o apoio da minha família e amigos foi muito importante para largar o cigarro.” – Cleyton Baldivia, Centro de Distribuição
Quando você deixa de fumar
A sua saúde e qualidade de vida melhoram. Além disso, parar de fumar reduz o risco de contágio e de desenvolvimento da forma mais severa, se infectado, da COVID-19. Confira mais informações abaixo:
- Depois de 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal;
- Depois de 2 horas, não há mais nicotina no sangue;
- Depois de 8 horas, o nível de oxigênio no sangue é normalizado;
- De 12h a 24h, os pulmões atuam em sua normalidade;
- Após 2 dias, o olfato já sente melhor os cheiros e o paladar percebe melhor a comida;
- Após 3 semanas, a respiração torna-se mais fácil e a circulação melhora;
- Após 1 ano, o risco de morte por infarto é reduzido à metade;
- Após 10 anos, o risco de sofrer infarto é igual ao das pessoas que nunca fumaram